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63,6% das empresas priorizam preços de concorrentes para definir os seus, revela levantamento da Aprix
Um levantamento exclusivo e inédito feito pela Aprix, empresa que desenvolve soluções de precificação com Inteligência Artificial para grandes empresas com desafios na área de pricing, mostra que o principal método para definição de preços nestas companhias tem sido o market-based. Os respondentes foram questionados sobre quais métodos majoritários utilizavam na composição de preços, podendo selecionar mais de uma opção.
A abordagem, que se baseia em analisar os preços praticados pelos concorrentes diretos para ajustar os valores oferecidos pela empresa de acordo com essa referência, garantindo competitividade no mercado, é a escolha de 63,6% dos entrevistados na hora de precificar seus produtos.
Já a cost-based, que define o preço com base nos custos e margem desejada, é uma abordagem utilizada por 59,1% das empresas, enquanto a value-based, que determina o preço com base no valor percebido pelo cliente, é adotada por 30,3%.
Em relação à frequência de ajustes de preços, a pesquisa identificou que 20,9% das empresas realizam mudanças sob demanda e 19,4% de forma anual. Ajustes trimestrais são realizados por 16,4%, o que indica uma variação significativa na periodicidade das revisões de preços.
De acordo com o Fouder e CEO da Aprix, Guilherme Baggio Zuanazzi, o mercado de Pricing segue crescendo e ganhando relevância dentro das grandes corporações ao longo dos anos, como já acontece frente a outros países melhores desenvolvidos. “Se olharmos para os principais desafios do mercado de Revenue Growth Management, explorar Dados e Analytics, tecnologias e pessoas de forma integrada, estas frentes passam a atuar como o cérebro, os músculos e o coração respectivamente em qualquer operação. Contar com uma solução que integre as áreas de pricing e comercial, fornecendo uma maior autonomia para área de vendas, pode ser considerado um importante ganho dentro da estratégia de negócios”, explica.
O levantamento foi realizado com 70 profissionais da área de pricing em grandes empresas.
Como as empresas estruturam suas áreas de pricing
O relatório revelou que a área de pricing é majoritariamente subordinada à diretoria financeira (29,9%), seguida pela diretoria comercial (26,9%) e de marketing (19,4%). Esse posicionamento estratégico reflete a importância do pricing na gestão financeira e na estratégia de mercado das empresas.
A pesquisa também apontou que 73,1% das companhias possuem uma equipe dedicada ao pricing, enquanto 19,4% contam com uma única pessoa responsável. Apenas 7,5% das companhias não possuem uma estrutura definida para a gestão de preços.
Além disso, 47,8% dos entrevistados afirmaram ter acesso manual a todos os dados necessários para precificação, enquanto 25,4% utilizam sistemas automáticos para acessar essas informações. Outros 14,9% ainda dependem de que outros times forneçam os dados e 11,9% não têm acesso a todas as informações desejadas, o que indica que a área ainda enfrenta desafios de integração e acesso à informação.
Zuanazzi destaca a importância das empresas investirem na evolução e maturidade da tecnologia voltadas para área de Pricing como processo contínuo e de inovação que as companhias. “ Poder contar com uma solução que agregue know how em segmentos variados e incorpore boas práticas do mercado, certamente faz toda a diferença em empresas que buscam essa evolução da maturidade do Pricing e, a partir disso, impactos positivos nos resultados de suas operações”, concluiu.
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