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A rotatividade está matando as empresas
Começo de ano é época de contratar. Passado o carnaval, as companhia agora começam a olhar para 2015 com mais preocupação. Os departamentos de Recursos Humanos e outras áreas da empresa se deparam com um problema cada vez mais constante e de grande impacto no faturamento: a rotatividade.
Buscar um profissional, selecionar, entrevistar, contratar, treinar e depois repetir exaustivamente o processo quando o profissional pede demissão, tem sérios impactos na empresa. Afeta a competividade, a produtividade e o faturamento da empresa, sem falar no desgaste provocado tanto no departamento de Recursos Humanos quanto na própria área que recebeu o novo profissional.
Enquanto no mundo, a rotatividade cresceu em 38% nas empresas nos últimos três anos, no Brasil o aumento foi de 82% nas companhias. O número vem de encontro com pesquisa realizada com a base de cadastro da Emprego Ligado sobre a questão da retenção. De acordo com o levantamento, mais de 43% das pessoas saem das empresas por não visualizarem um plano de carreira e quase 37% deixam o cargo em função da distância da casa ao trabalho. Em relação à rotina do profissional de RH, segundo dados da empresa, 70% do tempo do profissional deRecrutamento e Seleção é ocupado com tarefas como postagem de vagas, triagem de currículos e manutenção de base de dados.
A questão da produtividade sempre será um tema presente nos departamentos de Recursos Humanos, por isso, as companhias precisam começar a pensar em como reter o profissional. Não basta apenas aumentar o salário, é preciso definir novos parâmetros de empregabilidade e retenção. A questão da distância ganha destaque cada vez mais, principalmente agora, em um mundo conectado em que muitas coisas estão a um clique de distância. E o que se pensava que era irrelevante até pouco tempo, tornou-se determinante para quem procura um emprego ou uma recolocação: a localização da empresa.
A distância percorrida de casa até o trabalho e o tempo perdido neste trajeto estão diretamente ligadas à questão da rotatividade. Tanto que muitas empresas já implantam alternativas como home office e outras facilidades para manter o profissional mais tempo dentro da organização. Ninguém quer perder tempo (e dinheiro) contratando um novo profissional e repetindo o ciclo de treinamento.
Texto confeccionado por: Jacob Rosenbloom
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