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CMN obriga cooperativas de crédito a passar por novo tipo de auditoria
A auditoria cooperativa verificará se as entidades cumprem as normas do Banco Central (BC) e poderá ser feita por entidades de auditoria constituídas por associações de cooperativas ou por empresas independentes. Segundo o BC, a medida segue o modelo aplicado na Alemanha, onde uma entidade é encarregada de auditar as cooperativas de crédito.
Atualmente, as instituições financeiras passam por duas auditorias: a interna, em que são avaliados critérios de gestão, e externa, em que uma empresa independente analisa a contabilidade e os balanços. Com a decisão do CMN, as cooperativas de crédito terão de passar por um terceiro tipo de auditoria. Segundo o BC, existem 182 bancos e cerca de 1 mil cooperativas de crédito no país.
As cooperativas de crédito são associações sem fins lucrativos que se destinam a conceder empréstimos e financiamentos com juros baratos. Elas se organizam em três níveis: singulares (formadas por associados), centrais (formadas por cooperativas singulares) e confederações (formadas por cooperativas centrais).
De acordo com o BC, a exigência será adotada em etapas. Até 31 de dezembro de 2016, as confederações e as cooperativas de crédito plenas que operam nos três níveis - singulares, centrais e confederações - terão de implementar a auditoria cooperativa. A obrigação será gradualmente estendida a todas as cooperativas de crédito até 31 de dezembro de 2018.
Texto confeccionado por: Wellton Máximo
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