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Conheça sete atitudes empreendedoras que levam ao sucesso
Que está tudo interligado nós já sabemos. Aliás, após o período marcante da pandemia aprendemos que resiliência é um dos movimentos mais aplicados hoje, inclusive no mundo corporativo que faz diferença para a sobrevivência e sucesso do negócio. Para Renato Pinilha, sócio da Mopi Consultoria, a transformação de vida chegou antes do período de isolamento, mais precisamente em 2014. “Naquele ano eu vivi um momento de insatisfação profissional, foi um período em que as atividades como executivo não faziam mais sentido e eu não estava feliz. Foi quando resolvi mudar e entrei no mundo da consultoria empresarial, me dedicando também ao autoconhecimento. Nesse mergulho, conheci a PNL, ou seja, a programação neurolinguística e, assim, olhando para dentro, entendi que a vida pessoal também tinha problemas. Ressignificação foi a palavra de ordem para aquele momento e toda uma transformação começasse em minha vida e, dessa forma, encontrei meu propósito e pratico isso diariamente, ensinando outras pessoas”, contou o empresário. Hoje, ele atua com palestras e mentorias para diversas empresas, ensinando o que aprendeu e sentiu na pele para que outros executivos, inclusive empreendedores iniciantes, transformem suas vidas com uma visão de planejamento mais simples.
Atualmente, assistimos a condutas de empresas que adotaram de vez o trabalho remoto, notando o aumento de produtividade de alguns colaboradores. Mas o fato é que, após o período de confinamento, o mundo mudou, o business se transformou e é preciso entender que, cada vez mais, a gestão de comportamento interativo é realidade nas empresas. “Defendo a administração interativa para o sucesso, pois penso, que, quando os colaboradores participam das decisões que afetam o futuro, eles tendem a ficar moralmente comprometidos com sua execução e o resultado planejado.” O palestrante divide essa tese em três partes sendo a primeira intitulada de comportamento, em que a direção traduz a missão, visão, valores e resultados de forma individual (feedback), em grupo e coletivo, validando nos colaboradores e seus aspectos multidisciplinares, multifuncionais e especialistas, o que é a empresa e como ela pode ajudar o colaborador na sua expectativa de vida profissional e pessoal.
Em segundo lugar falamos da interação, que tem o foco de transformar a estratégia em operação, um ecossistema precisa estar integrado, lideranças precisam trabalhar com o conceito de “capacidade coletiva”, onde os três aspectos dos colaboradores se equilibram em busca de um objetivo ou uma meta comum. E por último lidamos com a emoção, afinal, dominar as emoções no ambiente de trabalho é algo fundamental para conquistar o sucesso nos relacionamentos interpessoais, conseguir articular uma boa comunicação interpessoal é fundamental para negociações, sensibilização de lideranças e colegas de trabalho, sobre pontos de vistas e necessidades da empresa. O bem-estar profissional e todos à sua volta é o foco, facilitando a convivência no ambiente laboral. Em equilíbrio, tudo flui.
A pedido exclusivo da coluna, Renato Pinilha elencou 7 atitudes do empreendedor visionário, já que, atualmente, o empresário cuida do desenvolvimento de muitas empresas líderes no Brasil e no mundo e realiza um trabalho marcante com novos e pequenos empreendedores:
- Visão futurista: identificar oportunidades futuras antes mesmo que elas surjam. Ser capaz de pensar a longo prazo, o que lhe permite antecipar oportunidades de crescimento, avaliar os riscos e confirmar que seu plano está de acordo com as tendências que mapeou;
- Coragem: é a essência. Sem coragem para enfrentar os desafios de lidar com incerteza, inovação, tomada de decisões e riscos, será incapaz de trabalhar o futuro. Embora a expectativa de alcançar grandes resultados seja uma motivação, é a coragem que guia o navegar em mares turbulentos das incertezas, quebrando paradigmas e desafiando o presente;
- Criatividade: ter ideias e estimular novos paradigmas, combustível para se aliar ao futuro. A criatividade é uma conexão com as oportunidades de novos produtos, novos negócios e técnicas inovadoras. Pensar e sair fora da caixa;
- Planejamento e monitoramento: enfrentar os desafios por meio da separação de um projeto em etapas gerenciáveis, ter as pessoas certas e trabalhar a condução para alcançar as metas nas etapas propostas. Ter o desenho claro da visão de futuro, considerar os objetivos de curto, médio e longo prazo, mostrando compreensão do caminho e transmitindo confiança, saber onde quer chegar.
- Visão sistêmica: ter capacidade de enxergar um ecossistema, entender o todo e suas partes, de forma completa, o que possibilita a adequação para tomada de decisões, para correções e mudanças de rumo se necessário, em busca de resultados planejados;
- Liderança: saber interagir (motivar e engajar), delegar funções, responsabilidades, aceitar e compartilhar ideias e inspirar, cobrar;
- Ambição: formalizar para si e o desejo forte de conquista, saber o que quer.
Para Pinilha, a PNL te impulsiona para o autoconhecimento e autodesenvolvimento, te dá pensamento sistêmico e habilita sua comunicação, três itens importantes para desempenhar o papel de liderança e condução de uma empresa, seja como executivo ou dono. “Penso que não existe uma receita, até porque, acredito muito no desenvolvimento multifuncional, com exceções aos cargos que exigem especializações. E o que valida investimentos de capacitação é a criação de uma cultura de aprendizados promovendo autodesenvolvimento profissional. Empresas crescem com inovação; aprendizado é inovação. Claro, tudo relacionado a perfis e capacidade cognitiva. No começo, aconteça o que tiver que acontecer, você é insubstituível; o tempo passa e apenas sua opinião é importante e necessária; mais um tempo e você é bom e tem que participar; até que um dia, você não participa mais. A única certeza, seja qual for o cargo e não importa onde, o ciclo termina”, ensina.
Para ele, o principal erro do empreendedor atual é ter espírito de dono e comportamento de empregado. Como colunista antenada que busca sempre colocar aqui um pouco de experiências pessoais atreladas a informação de qualidade que pode e deve acrescentar na sua vida, querido leitor, peço licença para encerrar a coluna de hoje justificando a importância dessa entrevista: aos 42 anos, a PNL entrou em minha vida e posso dizer que hoje, aos 47, sou outra pessoa porque foi olhando para dentro que modifiquei o que me cercava aqui fora e, por essa experiência, aprendizado e vivência, colho os frutos que são infinitos e agradeço ter tido essa chance, afinal, esse desenvolvimento pessoal me levou à evolução profissional e, por essa e outras justificativas, estou aqui hoje, como colunista de um portal que é referência no mundo todo. A mensagem que fica? Nunca é tarde para investir em conhecimento e investir em conhecer a si mesmo. Esse é um bem que ninguém pode tomar de você: conhecimento.
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