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IBGE revela que 80% dos MEIs sobrevivem após três anos e que metade dos registros da categoria foram feitos entre 2020 e 2022
Um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (21) revela dados sobre o Microempreendedor Individual (MEI) , categoria que mais cresce no Brasil, e também qual o perfil de sobrevivência dessas empresas.
A pesquisa contou com dados até 2022 e revelou que no período haviam 14,6 milhões de MEIs no país, um salto considerável em comparação a 2021, quando haviam apenas 12 milhões inscritos como microempreendedores. Ou seja, em apenas um ano, 2,6 milhões se inscreveram na categoria – parte disso impulsionado graças ao alto índice de demissões durante a pandemia de Covid-19.
O IBGE conseguiu identificar que dos novos MEIs, 1,7 milhão haviam sido desligados das empresas. Desses novos microempreendedores, 1 milhão haviam sido demitidos com ou sem justa causa, reforçando que a maioria aderiu à categoria por necessidade.
A pesquisa também revela que entre 2020 e 2022, 7 milhões de trabalhadores aderiram ao MEI, isto significa que praticamente metade (48,6%) dos MEIs existentes no Brasil surgiram nesse período de três anos.
Sobre o nível de sobrevivência das empresas abertas como MEIs, a série histórica do IBGE, apesar de ter começado em 2020, conseguiu identificar que 80% dos MEIs estabelecidos em 2019 apresentaram taxa de sobrevivência após três anos, ou seja, continuaram existindo.
Ainda sobre o perfil dos MEIs, a pesquisa do IBGE revelou que São Paulo é o estado com mais microempreendedores, representando 27% do total do país, com cerca de 4 milhões de registros na categoria.
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