Utilitários Contábeis
Mais de 65% dos profissionais contábeis cobram entre R$ 100 e R$ 250 para fazer o IRPF
Entre os dias 2 e 15 de abril o Portal Contábeis realizou uma nova pesquisa sobre a Precificação e reajuste do valor cobrado no Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) que contou com a participação de mais de 2.600 leitores e usuários de nosso Fórum.
A pesquisa, direcionada a classe contábil, teve como objetivo reunir dados que revelem a realidade dos contadores de todo o país e ajude a classe a precificar e reajustar quando necessário os valores cobrados para a realização do IRPF, sem defasar o trabalho do contador.
O levantamento revelou que para 51,8% dos entrevistados, o período do IRPF é o de maior arrecadação para seu escritório e 79,2% dos participantes ainda compartilharam que esse também é o período com mais volume de trabalho.
Quando questionados sobre qual o valor médio cobrado para a realização da declaração do IRPF de seus clientes, a maioria dos entrevistados (65,5%) afirmaram que cobra entre R$ 100 a R$ 250. Na sequência, apenas 14,4% cobram de R$ 250 a R$ 500 e 13,1% afirmaram que seus clientes pagam até R$ 100 para a realização deste serviço.
Pensando na necessidade constante de atualização dos profissionais contábeis, que precisam se atualizar constantemente sobre as regras vigentes do IRPF e outras legislações da Receita Federal, uma das perguntas da pesquisa questionava sobre se os contadores realizaram reajuste anual do valor cobrado para realizar a declaração de seus clientes e 64,5% revelaram que sim, os preços mudam ano após ano, 22,5% não reajustam os valores e 13% reajusta a tabela apenas para clientes novos.
Quase 80% dos participantes da pesquisa ainda relataram que seus clientes acham os valores cobrados para realizar a declaração do IRPF justos, mas 20% afirmaram que os clientes não concordam com o valor pago.
Para finalizar, o formulário perguntava sobre o que os contadores achavam sobre a possibilidade de haver uma tabela fixa de valores cobrados para a realização do IRPF a nível nacional e 63,1% concordaram que deveria haver um valor fixo, enquanto 36,9% discordam dessa possibilidade.
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