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Mercado reduz novamente previsão de alta do PIB em 2014 e 2015
As estimativas dos economistas para o crescimento da economia brasileira para este ano e o próximo voltaram a cair. Segundo dados do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (15), a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano teve a quarta queda seguida - a nova previsão é de alta de 0,16%, ante 0,18% estimados na semana anterior.
Para 2015, os economistas esperam crescimento de 0,69%. Foi a terceira redução seguida na expectativa, que era de alta de 0,73% na semana anterior. O relatório Focus é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Economistas de instituições financeiras deixaram inalteradas as perspectivas para a inflação e a Selic no próximo ano, após o Banco Central ter projetado que os preços continuarão em alta e indicado que o ciclo de aperto monetário pode não ser tão forte, mas elevaram a projeção para a taxa de câmbio.
Pesquisa do BC mostrou que a projeção para o IPCA em 2015 permaneceu em alta de 6,50%. Para este ano o índice oficial também não sofreu alteração, projetado em 6,38%.
Assim, para 2014 a projeção permanece dentro da meta, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos, enquanto para 2015 fica exatamente no limite do objetivo. Na sexta-feira o IBGE divulga os números de dezembro do IPCA-15, prévia da inflação oficial.
Na ata da reunião em que o Comitê de Política Monetária (Copom) acelerou o ritmo e elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,75%, o BC disse que vê a inflação brasileira subindo no curto prazo e seguindo em alta em 2015.
Mas destacou que ainda no próximo ano ela inicia um "longo período de declínio", indicando que o atual ciclo de aperto monetário pode não ser tão forte quanto os vistos anteriormente.
No Focus, os especialistas consultados projetam que a taxa básica de juros terminará o próximo ano a 12,50%, sem alteração ante o levantamento anterior. A primeira elevação ocorre em janeiro, com 0,25 ponto percentual, na visão deles.
O BC voltou a falar na ata que os efeitos cumulativos e defasados da política monetária sustentam a visão de que o "esforço adicional" deve ser feito com "parcimônia".
O BC divulgou nesta manhã que o Í;ndice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,26% em outubro na comparação com setembro, num resultado inesperado, após alta de 0,26% em setembro.
Já a projeção para a balança comercial em 2014 no Focus passou para um déficit de U$ 1,60 bilhão, contra zero na semana anterior. Se confirmado, será o primeiro saldo anual negativo desde 2000.
Por sua vez a perspectiva para o dólar subiu tanto para este ano quanto para o próximo, respectivamente a R$ 2,60 e R$ 2,72, contra R$ 2,55 e R$ 2,70.
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