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Saiba como proteger seu patrimônio em cenários de instabilidade econômica
Nos últimos anos, o mundo tem enfrentado uma série de crises econômicas e políticas que impactam diretamente o mercado financeiro. Para investidores, especialmente aqueles com maior volume de ativos, a volatilidade se tornou uma preocupação constante. Nesse contexto, a diversificação patrimonial se destaca como uma das principais estratégias para mitigar riscos e proteger o patrimônio em tempos de incerteza.
Diversificar o patrimônio significa distribuir os investimentos em diferentes categorias de ativos, reduzindo a exposição a um único tipo de risco. Em períodos de recessão econômica, instabilidade política ou inflação elevada, essa estratégia pode ser crucial para preservar e até aumentar o valor dos bens acumulados ao longo do tempo. A diversificação inteligente ajuda a minimizar perdas, mesmo diante de flutuações bruscas no mercado.
Quais são as opções para diversificar o patrimônio?
Entre as opções que têm atraído a atenção dos investidores em momentos de incerteza, estão os investimentos em ativos alternativos como imóveis de luxo, obras de arte e ativos internacionais. Esses tipos de ativos tendem a oferecer maior resistência às oscilações de mercado e, ao mesmo tempo, proporcionam retornos mais estáveis no longo prazo.
De acordo com o sócio da Septem Capital, Frederico Avril, "investir em ativos alternativos, como imóveis de alto padrão e obras de arte, pode ajudar os investidores a equilibrar seus portfólios, oferecendo uma proteção adicional contra a volatilidade do mercado. Além disso, os ativos internacionais são uma excelente alternativa para quem deseja diversificar o risco geográfico e monetário, criando uma barreira contra crises locais".
O mercado imobiliário como estratégia de proteção
Dados recentes mostram que o interesse dos brasileiros por imóveis está em alta. De acordo com uma pesquisa realizada pela Loft, em parceria com a Offerwise, e divulgada pela CNN em agosto de 2024, 3 em cada 10 brasileiros (29%) pretendem adquirir um imóvel nos próximos 12 meses como forma de investimento. Esse perfil é predominante entre jovens de 25 a 34 anos, com ensino superior completo, casados e pertencentes às classes A e B. O investimento imobiliário é visto não apenas como uma proteção contra a inflação, mas também como uma oportunidade de rentabilidade em um mercado que continua aquecido.
Em comparação, a intenção de compra de imóveis para moradia própria é um pouco menor (27%), concentrada principalmente entre os mais jovens da Geração Z, com idades entre 18 e 24 anos. Isso reflete a percepção de que, em tempos de instabilidade econômica, investir em ativos tangíveis como imóveis se tornou uma estratégia mais atraente para preservar e aumentar o patrimônio.
Proteger o patrimônio em momentos de instabilidade vai além de manter uma reserva de emergência. É necessário adotar uma postura ativa e estratégica, buscando sempre as melhores opções de alocação de recursos e considerando os possíveis cenários econômicos futuros. A diversificação, aliada a um planejamento financeiro sólido, pode ser a chave para atravessar as crises com segurança e garantir a solidez dos bens acumulados.
Em um cenário de incerteza econômica, é fundamental que investidores estejam atentos às novas oportunidades de diversificação e busquem orientação especializada para tomar decisões estratégicas.
“A adoção de um portfólio bem distribuído, incluindo tanto ativos tradicionais quanto alternativas como imóveis de luxo e ativos internacionais, pode ser o caminho para proteger e expandir o patrimônio em tempos de volatilidade”, comenta Frederico.
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