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Segurança da informação: ataques cibernéticos afetam 64% das empresas brasileiras
Segundo estudo divulgado pela Mastercard, em parceria com o Instituto Datafolha, cerca de 64% das empresas brasileiras enfrentam o desafio de fraudes e ataques cibernéticos.
Vale lembrar que a preocupação com a segurança eletrônica é algo global, no entanto, dados mostram uma imprecisão nas decisões tomadas pelas organizações para se protegerem contra os ataques.
Diante disso, criou-se uma norma que pudesse ser aplicada em empresas de vários segmentos, a chamada Internacional Organization for Standardization (ISO/IEC 27001).
A norma aborda questões para implementar, operar, monitorar, revisar, manter e melhorar um Sistema de Gestão da Segurança da Informação, o que acaba dando a oportunidade para identificar e evitar vulnerabilidades e responder de maneira eficaz a incidentes de segurança.
A fim de que a norma apresenta melhores resultados, deve-se haver a educação e conscientização dos funcionários das empresas.
Com esse regulamento, as empresas cumprirão a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e ao mesmo tempo trarão uma maior segurança às organizações.
Ainda de acordo com o levantamento, os ataques digitais e fraudes cresceram 7% na comparação com a primeira edição do Barômetro da Segurança Digital, divulgado no ano de 2021.
De maneira geral, a pesquisa revela que as empresas reconhecem a importância da cibersegurança, no entanto, não aprofundam políticas de segurança e treinamento de seus colaboradores.
Além disso, conforme a Mastercard, 84% dos executivos nas áreas de educação, finanças, seguros, tecnologia, varejo, saúde e telecomunicações citam a cibersegurança como um tema muito importante, porém ainda não é uma prioridade de orçamento para 23%.
Um outro dado levantado é que apenas 35% das empresas brasileiras afirmaram que têm uma área própria para segurança digital, com uma em cada quatro citando um planejamento anual sobre o assunto. Por outro lado, com relação à LGPD, 81% disseram que a lei trouxe benefícios para as companhias.
Por fim, o levantamento aponta que os segmentos de finanças e seguros e tecnologia e telecomunicação são os mais preparados em termos de cibersegurança, ficando à frente das áreas da educação, varejo e saúde.
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