Em julho deste ano, sete em cada dez postos de trabalhos formais foram criados pelas micro e pequenas empresas (MPEs), mantendo o padrão de geração de vagas registrado no primeiro semestre de 2022.

A categoria teve um saldo positivo de 176,8 mil novas contratações, enquanto as médias e grandes empresas ofertaram juntas apenas 50,6 mil novos empregos, tornando as MPEs responsáveis por 70,2% das novas vagas no período. 

Os dados foram obtidos pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a partir de informações disponíveis no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.

Segundo o Sebrae, a média mensal de empregos ofertados pelas micro e pequenas empresas em 2022 chega a ser superior  a 160 mil.

No acumulado até julho, o país já registrou a marca de 1,5 milhões de empregos gerados, sendo que as MPEs são responsáveis por 72% do total com 1,1 milhão de postos, enquanto as médias e grandes abriram 327,2 mil oportunidades (21%).

“Assim como já havia sido registrado em maio e junho, todos os setores, em todos os portes, apresentaram saldos de contratações positivos no mês de julho. Entre as micro e pequenas empresas, os três setores que mais geraram empregos se mantêm: serviços (61.996), comércio (34.469) e construção (30.661)”, afirmou o Sebrae em nota.

O Sebrae também reforça o bom desempenho e a recuperação do setor de serviços, segmento muito impactado durante a pandemia de Covid-19.

“A forte recuperação de serviços também é detectada quando se analisa o acumulado do ano. Entre os pequenos negócios, apenas esse setor gerou quase 600 mil postos de trabalho dentre os 1,1 milhão criados pelo segmento. Todos os setores dos pequenos negócios apresentam saldo positivo de geração de empregos. Entre as médias e grandes empresas, o único segmento que continua com saldo negativo é o setor de comércio”.